E.E.F.M. Dr. César Cals

É com muita alegria que recebemos todos vocês aqui na escola. Aos NOVATOS, desejamos nossas calorosas boas vindas e aos VETERANOS, um feliz retorno. Que nesse ano, traga para todos que fazem a família Dr. César Cals, SUCESSO, SAÚDE e MUITA PAZ.
Núcleo Gestor
07/05/2012

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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

ESTUDOS DOMICILIARES

ESTUDOS DOMICILIARES LING E COD - ENSINO MÉDIO


TEXTO I – Bolsa-Floresta
     Quando os dados do desmatamento de maio saíram esta semana da gaveta da Casa Civil, onde ficaram trancados por vários dias, ficou-se sabendo que maio foi igual ao abril que passou: perdemos de floresta mais uma área equivalente à cidade do Rio de Janeiro. Ao ritmo de um Rio por mês, o Brasil vai pondo abaixo a maior floresta tropical. No Amazonas, visitei uma das iniciativas para tentar deter a destruição.
     O Estado do Amazonas é o que tem a floresta mais preservada. O número repetido por todos é que lá 98% da floresta estão preservados, 157 milhões de hectares, 1/3 da Amazônia brasileira. A Zona Franca garante que uma parte do mérito lhe cabe, porque criou alternativa de emprego e renda para a população do estado. Há quem acredite que a pressão acabará chegando ao Amazonas depois de desmatados os estados mais acessíveis.
    João Batista Tezza, diretor técnico-científico da Fundação Amazonas Sustentável, acha que é preciso trabalhar duro na prevenção do desmatamento. Esse é o projeto da Fundação que foi criada pelo governo, mas não é governamental, e que tem a função de implementar o Bolsa-Floresta, uma transferência de renda para pessoas que vivem perto das áreas de preservação estadual. A idéia é que elas sejam envolvidas no projeto de preservação e que recebam R$ 50 por mês, por família, como uma forma de compensação pelos serviços que prestam. [...]
     Tezza é economista e acha que a economia é que trará a solução:
     — A destruição ocorre porque existem incentivos econômicos; precisamos criar os incentivos da proteção.[...] Nas áreas próximas às reservas estaduais, estão nstaladas 4.000 famílias e, além de ganharem o Bolsa- Floresta, vão receber recursos para a organização da comunidade. — Trabalhamos com o conceito dos serviços ambientais prestados pela própria floresta em pé e as emissões evitadas pela proteção contra o desmatamento. Isso é um ativo negociado no mercado voluntário de redução das emissões — diz Tezza.
     Atualmente a equipe da Fundação está dedicada a um trabalho exaustivo: ir a cada uma das comunidades, viajando dias e dias pelos rios, para cadastrar todas as famílias. A Fundação trabalha mirando dois mapas. Um mostra o desmatamento atual, que é pequeno. Outro projeta o que acontecerá em 2050 se nada for feito. Mesmo no Amazonas, onde a floresta é mais preservada, os riscos são visíveis. Viajei por uma rodovia estadual que liga Manaus a Novo Airão. À beira da estrada, vi áreas recentemente desmatadas, onde a fumaça ainda sai de troncos queimados. [...]
LEITÃO, Miriam. In: Jornal O Globo. 19 jul. 2008. (adaptado)

1. Bolsa-Floresta, título do texto, é o nome dado a um(a)
(A) recurso adotado por empresas privadas para que a população dê suporte aos projetos de desmatamento.
(B) mensalidade destinada aos moradores das cercanias de áreas de preservação por sua ajuda.
(C) medida social para apoio às populações da floresta, que não têm de onde obter sobrevivência.
(D) doação governamental regular feita às pessoas que moram na floresta, como se fosse uma bolsa de estudos.
(E) ajuda realizada por organizações não governamentais para que a população de baixa renda possa se manter melhor.

2 A expressão em destaque no trecho “Quando os dados do desmatamento de maio saíram esta semana da gaveta ...” (��.1-2) pode ser adequadamente substituída, sem alteração do sentido, por
(A) foram finalmente examinados.
(B) foram apresentados às autoridades.
(C) foram tirados da situação de abandono.
(D) encaminharam-se ao setor técnico.
(E) chegaram ao conhecimento público.

3 No 2o parágrafo, o mérito da Zona Franca na preservação florestal do estado do Amazonas deve-se ao fato de ter
(A) oferecido oportunidades de ganho para a população, afastando-a do desmatamento.
(B) atraído compradores de todas as partes do Brasil com o seu comércio florescente.
(C) criado uma área de comércio de bens livres de impostos, o que favoreceu novas aquisições para a população.
(D) feito a promoção do desenvolvimento econômico da região, melhorando sua contribuição para o PIB brasileiro.
(E) aberto o mercado interno nacional para a entrada de produtos estrangeiros de alta tecnologia.

4 “No Amazonas, visitei uma das iniciativas para tentar deter a destruição.” (��. 7-8). Tal iniciativa é a(o)
(A) manutenção da Zona Franca.
(B) criação do Bolsa-Floresta.
(C) expansão de 1/3 da Amazônia.
(D) preservação da floresta.
(E) comprometimento do governo estadual.
5 Com a leitura do parágrafo que contém a oração “porque criou alternativa de emprego e renda para a população do estado.” (��. 13-14) pode-se inferir que, no texto, a outra alternativa seria
(A) buscar outra fonte de renda.
(B) desmatar a floresta.
(C) emigrar para outro estado.
(D) trabalhar na Zona Franca.

TEXTO II


Cada vez mais limpo
Acidentes ecológicos escondem uma boa notícia: o país avançou no controle da poluição
Três fenômenos recentes – espuma no Rio Tietê, vazamento de produtos químicos no Paraí-ba do Sul e nuvens de fumaça sobre a Amazônia – representam exceções, muito evidentes, de uma nova regra na questão do meio ambiente: o Brasil melhorou em termos de controle de poluentes. [...]
“Houve uma revolução em termos de despoluição”, garante o ex-ministro José Carlos de Carvalho, titular de Meio Ambiente no fim do governo Fernando Henrique Cardoso e atual secretário da pasta em Minas Gerais. O ar que se respira na maior e mais congestionada cidade brasileira também está mais limpo (veja quadro). Medidas adotadas a partir de 1986, melhorando a qualidade dos combustíveis e determinando a produção de automóveis menos poluentes, reduziram em 97% a emissão de gases tóxicos na atmosfera nos centros urbanos. Em São Paulo, o índice de poluição do ar é 17,5% mais baixo do que em 1985, mesmo com um aumento de 146% da frota desde então. Muito desse progresso se deve à lei de crimes ambientais, aprovada em 1998. Para grandes e mé-dias empresas já foram emitidos 850 certificados ISO 14001, o atestado de qualidade ambiental.[...]
(José Edward,Veja, 6/8/2003, p.66)

6.
Comparando a foto, o gráfico e o texto pode-se concluir que
(A) diversas medidas estão ajudando no controle às várias formas de poluição.
(B) leis ambientais sugerem que se use a água para despoluir o Rio Tietê.
(C) o monóxido de carbono polui tanto o ar das grandes cidades quanto a água do Rio Tietê.
(D) o nível de monóxido de carbono no ar tem crescido, apesar das leis ambientais.

7. De acordo com o texto, a existência de espuma no rio Tietê, o vazamento de produtos químicos no rio Paraíba do Sul e as nuvens de fumaça sobre a Amazônia indicam que
(A) para obter o certificado ISO 14001, as pequenas e médias empresas estão se empenhando na defesa do meio ambiente.
(B) por falta de educação ambiental, ainda não se dá a devida atenção aos crimes contra o ecossistema.
(C) nem a lei de crimes ambientais está resolvendo o problema da poluição.
(D) mesmo o Brasil tendo melhorado no controle da poluição, ainda há agressões ao meio ambiente.

8. O principal argumento que o autor da notícia utiliza para defender seu ponto de vista é:
(A) Só a partir de 1985 está havendo preocupação com o meio ambiente.
(B) A melhora da qualidade dos combustíveis e a produção de veículos menos poluentes colaboram para a limpeza do ar.
(C) O aumento da frota de automóveis em 146% impediu melhor índice de despoluição.
(D) Grandes e médias empresas ainda não estão preparadas para respeitar a lei de crimes ambientais.

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INGLÊS
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Cleaning up the Maltese coastline by turning cooking fat into a diesel-substitute
Mediterranean cooking uses a lot of oil. And the millions of package tourists who double the population of the Western Mediterranean each summer expect to find fast-food outlets like those at home. But what happens to all that cooking fat? In the tiny 316 sq. km. island of Malta it clogs up the drains and eventually ends up in the sea. It's a huge problem and the authorities fear that it might put the tourists off visiting Malta. In 2004, Malta's largest producer of cooking fats and oils – the Edible Oil Company - came up with an elegant business solution. The first diesel engines ran on peanut oil, so for Pippa Salia - the company's owner - it was a case of back to the future with the launch of his biodiesel project. Instead of cooking oil going down the drains it would power specially converted diesel cars and lorries. Key to the project's success has been the establishment of an efficient collection system from restaurants and homes. Collection points are being established all over the island. The availability of biodiesel is helping the economy by reducing Malta's dependence on imported fossil fuels. And because biodiesel burns more cleanly than diesel, air pollution is also reduced. To encourage more buyers to opt for the cleaner fuel, the government of Malta has made biodiesel tax-free.
Disponível em: . Acesso em: 26 julho 2006.
1. O título anuncia uma medida cuja adoção
A) impede a substituição da frota de veículos.
B) implica a importação de óleos comestíveis.
C) altera os hábitos culinários dos malteses.
D) contribui para diminuir a poluição do mar.

2. Os turistas referidos no texto
A) aumentam em um terço a população do lugar.
B) esperam comprar fast food no verão.
C) evitam alimentos com baixo teor de gordura.
D) despacham encomendas para casa via correio.

3. Em Malta, receia-se que um ingrediente usado na cozinha mediterrânea
A) destrua o sistema de saneamento.
B) contamine o lençol freático.
C) prejudique o fluxo turístico.
D) limite o campo de ação das autoridades.

4. A empresa conhecida como Edible Oil Company
A) ocupa posição de destaque na economia da ilha.
B) investe com eficiência na área de exportação.
C) projeta máquinas que usam combustível fóssil.
D) remaneja periodicamente o seu pessoal.

5. O projeto de Pippa Salia foi inspirado em uma
A) tecnologia já testada. C) sugestão da comunidade.
B) legislação ambiental. D) campanha governamental.

6. Para que o novo projeto tivesse êxito, foi preciso que se
A) implantasse uma refinaria de álcool.
B) convencessem os habitantes do lugar.
C) expandissem as redes de restaurante.
D) desenvolvesse um sistema de coleta.

7. Para incentivar o consumo do novo produto, o governo
A) abriu uma linha de crédito.
B) promoveu campanhas educativas.
C) subsidiou a conversão de motores.
D) concedeu isenção de imposto.

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ESPANHOL
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Crisis alimentaria: el fin de la abundancia El consumo mundial de alimentos supera con
creces la producción. El agotamiento de las reservas, el estancamiento de la productividad y el aumento
de la población nos aboca a una dura crisis alimentaria. Por Joel K. Bourne, jr.; fotografía de John
Stanmeyer
Es el más simple y natural de los actos, como respirar o caminar erguidos. Nos sentamos a la mesa, cogemos el tenedor y pinchamos un buen bocado, sin prestar atención a la procedencia de lo que tenemos en el plato. La carne viene de Irlanda; las verduras, de Marruecos; los plátanos no siempre son de Canarias, sino de Brasil o de Costa Rica; la mantequilla, de Dinamarca, y las manzanas, 5 de China.
La sociedad moderna nos ha librado de la carga de sembrar, cosechar e incluso de hornear el pan nuestro de cada día, obligándonos a cambio a pagar por él. Sólo prestamos atención cuando suben los precios. Y nuestra falta de atención puede tener graves consecuencias. El año pasado, la galopante subida del precio de los alimentos fue uma 10 señal de alarma para todo el planeta. Entre 2005 y el verano de 2008, los precios del trigo y del maíz se triplicaron, y el del arroz se multiplicó por cinco, lo que causó disturbios en más de 20 países y sumió en la pobreza a 75 millones de personas más. Pero, a diferencia de otras crisis anteriores causadas por una escasez a corto plazo, esta subida de los precios coincide con un año en que la cosecha de cereales ha sido 15 excepcional en todo el mundo. Esta vez, el alza de los precios fue un síntoma de um problema más grave que está tensando la red mundial de producción de alimentos y que no se resolverá en un futuro próximo. En palabras sencillas, puede decirse que durante buena parte de la última década el mundo ha consumido más comida de la que ha producido.
Disponível em: Acesso em: 10 ago. 2009.

01. O elemento lingüístico Pero (linha 13) pode ser substituído no texto, sem alteração de sentido, por
A) Puesto que. C) Sin embargo.
B) Es decir. D) Así que.

02. O texto afirma que 75 milhões de pessoas
A) de 20 países afundaram na pobreza devido ao esgotamento da reserva alimentar.
B) saíram da faixa de pobreza entre 2005 e 2008.
C) ficaram mais pobres devido ao aumento no preço dos alimentos.
D) afundaram na pobreza devido ao aumento no preço dos cereais.

03. Em “obligándonos a cambio a pagar por él (linha 07), a palavra sublinhada refere-se a
A) cereal. C) precio.
B) pan. D) cambio.

04. No período “El consumo mundial de alimentos supera con creces la producción (no resumo do texto, ao lado da ilustração), a expressão sublinhada pode ser substituída, sem prejuízo semântico, por
A) mínimamente. C) ampliamente.
B) lentamente. D) rápidamente.

05. Em “los plátanos no siempre son de Canarias [...], la mantequilla, de Dinamarca, y las manzanas, de China” (linhas 4-5), as palavras sublinhadas dizem respeito, respectivamente, a
A) batatas e margarina.
B) batatas e manteiga.
C) bananas e margarina.
D) bananas e manteiga.

06. Considerando-se o último parágrafo do texto, é correto afirmar:
A) Desta vez, o aumento dos preços dos cereais coincidiu com uma colheita abaixo do esperado.
B) Nas crises anteriores, a rede mundial de produção de alimentos garantia colheitas excelentes.
C) Desta vez, o aumento dos preços dos cereais foi um indício de uma situação mais séria.
D) Nas crises anteriores, a rede mundial de produção de alimentos entrava em colapso.




 

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